O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) é uma instituição universitária especializada na área aeroespacial e referência em pesquisa tecnológica no país. Localizado em São José dos Campos (SP), oferece cursos de graduação em seis especialidades de engenharia: aeronáutica, civil (aeronáutica), computação, mecânica (aeronáutica), eletrônica e aeroespacial. Possui ainda cursos de mestrado e doutorado e de extensão universitária.
Criado em 1950, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica formou mais de 5 mil engenheiros, a maioria deles nas áreas de engenharia aeronáutica e eletrônica.
Os cursos de graduação oferecidos pela instituição duram cinco anos. Os dois primeiros constituem o curso fundamental, comum a todas as especialidades. Os três anos seguintes perfazem o curso profissional. A escolha dessas especializações é feita no momento da admissão, mas é permitida, sob certas condições, troca de especialidade ao término do primeiro ciclo.
Considerado centro de excelência, o ITA reúne os melhores especialistas do mundo acadêmico brasileiro em tecnologia aeroespacial.
O quadro de docentes é composto por 181 profissionais, sendo 148 professores, 23 pesquisadores e 10 instrutores. São 130 doutores, 40 mestres e 11 bacharéis.
Em 2008, o ITA foi considerado a melhor instituição pública de ensino superior do país, segundo avaliação do Ministério da Educação, pelo desempenho obtido no Índice Geral de Cursos (IGC). O indicador atribuiu notas às faculdades e universidades do país, públicas e privadas, levando cursos de graduação e de pósgraduação. Apenas 21 entre 2 mil instituições de ensino superior existentes no país obtiveram nota máxima nessa primeira avaliação.
Ao ingressar no ITA, todos os alunos são matriculados no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva da Aeronáutica de São José dos Campos (CPORAer-SJ), concomitantemente com o primeiro ano fundamental do ITA. Ao final deste ano, são declarados aspirantes-aoficial da reserva da Aeronáutica. Ao concluir o segundo ano, o aluno civil pode optar pela carreira militar no Quadro de Oficiais Engenheiros da Aeronáutica.
Durante o curso, os alunos têm à disposição várias atividades extracurriculares para o aprimoramento da formação acadêmica. Na área científica, por exemplo, participam da Olimpíada de Física, destinada a alunos do curso fundamental. Semanas culturais e modalidades esportivas fazem parte do programa de trabalho.
É a área da engenharia que se ocupa do projeto, fabricação e manutenção de aeronaves e do gerenciamento de atividades aeroespaciais.
O engenheiro aeronáutico atua no projeto e na construção de aviões, helicópteros, foguetes e satélites. É responsável também pelo processo de manutenção, pela realização de reparos e pelas inspeções periódicas dos motores, da estrutura e de suas partes, como asas e fuselagem. Cuida também dos sensores e instrumentos de controle.
A formação recebida no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) permite ao futuro profissional o desenvolvimento de habilidades para o projeto, construção e manutenção de aeronaves, assim como para liderar pesquisas tecnológicas e científicas. Normalmente os alunos têm aulas teóricas no período da manhã. À tarde, vão para o laboratório. No último ano, eles fazem um estágio e muitos optam por cursá-lo no exterior.
O curso forma profissionais com profundos conhecimentos teóricos e práticos em projeto e construção de aeronaves. Ao longo de cinco anos, o aluno estuda aerodinâmica, estruturas, motores e turbinas, mecânica do voo, eletroeletrônica, além de desenvolver projetos de aviões.
O profissional trabalha em diversas áreas do setor de aviação, públicas e privadas. O campo em que atua abrange as indústrias do setor aeroespacial e de defesa, principalmente as fábricas de aviões e helicópteros. Outras importantes oportunidades estão em empresas de transporte aéreo (de passageiros ou de cargas), empresas de manutenção de aeronaves, fabricantes de peças aeronáuticas e de consultoria.
É um curso de formação de recursos humanos baseado nas engenharias mecânica, aeronáutica e eletrônica com ênfase voltada para navegação, guiamento, propulsão, aerodinâmica e eletrônica para aplicações espaciais.
O profissional recebe conhecimento para atender a demanda de mão-de-obra em áreas críticas do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE). O engenheiro desse ramo atua em projetos voltados para a fabricação de satélites, lançadores de foguetes e para tecnologias de interesse da defesa nacional.
Dentro do PNAE, o engenheiro pode trabalhar em institutos de pesquisa civis e militares, como no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), no desenvolvimento de satélites, no Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), no desenvolvimento de foguetes e lançadores de satélites, e no Instituto de Estudos Avançados (IEAV), os dois últimos ligados ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), do Comando da Aeronáutica.
Outra área de atuação é a indústria aeroespacial brasileira.
O aluno terá uma formação fundamental em ciências exatas nos dois primeiros anos. Nos últimos três, terá contato com as matérias profissionais, na área de engenharia aeroespacial. Todos estes anos em período integral com aulas de teoria, de laboratório e estágio supervisionado, além de visitas técnicas aos institutos de pesquisa e indústria.
O engenheiro aeroespacial atua em projetos envolvendo propulsão, aerodinâmica, telecomunicação, navegação, guiamento, estruturas, materiais e processos, engenharia de sistemas, gestão e garantia do produto, campos de lançamento e rastreio, dinâmica do voo orbital, computação, ensaios e sistemas elétricos.
É o ramo destinado à concepção, planejamento, projeto, construção, manutenção, operação e administração de grandes obras de engenharia e, em particular, de complexos aeroportuários e planejamento do transporte aéreo.
O engenheiro civil-aeronáutico é responsável por conceber, projetar e implantar aeroportos e heliportos, além de planejar e analisar o transporte aéreo e subsidiar o controle e o gerenciamento do tráfego aéreo no que for pertinente à sua área de atuação. Pode, inclusive, estender a aplicação desses conhecimentos à implantação e à gerência de centros de lançamento de foguetes.
Esse profissional é um engenheiro generalista e com visão sistêmica e multidisciplinar no campo de atuação profissional da engenharia civil, do qual receberá conhecimentos suficientes para lastrear a sua competência técnica e aos quais se acrescentarão, como singularidades da sua formação, fluência em informática aplicada, métodos quantitativos, logística, geotecnologias, meio ambiente e gestão de projetos, conferindo-lhe boa capacidade analítica e gerencial.
O curso é baseado em duas etapas. A fundamental, comum a todos os alunos do ITA é realizada nos dois primeiros anos de curso. A segunda, nos três últimos anos, foca as disciplinas profissionais, tais como edificações, geotecnia, hidráulica e transporte aéreo.
Empresas de projeto, de consultoria, de construção civil, de transporte aéreo, órgãos governamentais dos setores aeronáutico e aeroespacial, de ensino e pesquisa, além de setores administrativos, gerenciais e financeiros.
O engenheiro dessa área projeta e desenvolve computadores, periféricos e sistemas que integram hardware e software.
Desenvolve software para a automação e integração de sistemas, gerencia e analisa projetos de hardware e de software, faz a manutenção do hardware e do software de sistemas computacionais, projeta, desenvolve e integra métodos e técnicas de controle e automação industrial, comercial, empresarial e de comunicação.
Além de formação básica em eletrônica digital, o curso propicia formação balanceada em teoria da computação, engenharia de software e computação científica. O aluno tem em seu currículo disciplinas como eletrônica básica, eletrônica digital, sistemas computacionais, controle e automação de processos, matemática para ciência da computação, tecnologia de programação, software básico de sistemas computacionais, inteligência artificial e técnicas de engenharia de software.
O engenheiro de computação é habilitado a assumir funções em diferentes níveis, seja de execução, gerenciamento, pesquisa ou direção. Pode atuar em empresas fabricantes do hardware e produtoras do software básico de redes de computadores; empresas usuárias de sistemas informatizados, tais como bancos, grupos financeiros e bibliotecas; empresas integradoras de soluções em controle e automação industrial, bem como indústrias dos mais diversos setores, usuárias de métodos e técnicas de controle e automação da produção; centros de tecnologia da informação de empresas públicas e privadas de natureza diversa; instituições de ensino e pesquisa em ciência da computação ou eletrônica digital; consultorias especializadas nas áreas de sistemas computacionais e de automação industrial.
A engenharia eletrônica é uma especialização da engenharia elétrica. Por eletrônica entende-se um conjunto de tecnologias utilizadas na geração, transmissão, captação e processamento de sinais elétricos e eletromagnéticos em geral.
O engenheiro dessa aérea projeta e desenvolve sistemas, equipamentos, processos ou dispositivos no campo da eletrônica. Seu trabalho envolve aplicações em computadores, automóveis, aviões, satélites, equipamentos médicos, entretenimento, comunicações, entre outros. O profissional pode exercer suas atividades em diversos estágios da vida de um produto: desde a pesquisa e concepção até o projeto, teste e implementação.
O curso é realizado em período integral, com duração de dez semestres. Está dividido em uma parte fundamental com ênfase em ciências exatas, típica de um curso de engenharia, e uma parte diferenciada que contempla a área eletrônica. Além disso, há disciplinas de formação geral (administração, por exemplo) e os alunos participam de estágio em empresas especializadas.
Podem ser desenvolvidas atividades em aplicações hospitalares, mecatrônicas, de computação, aeroespaciais e de defesa, dentre outras.
É a área da engenharia que cuida do desenvolvimento, do projeto, da construção e da manutenção de máquinas e equipamentos aeronáuticos.
O profissional trabalha nas áreas de pesquisa, projeto, desenvolvimento, fabricação, gerenciamento e administração de sistemas, dinâmica dos fluídos, transferência de calor e massa, projetos de máquinas e estruturas, mecatrônica, instrumentação, controle, processos de fabricação, materiais (incluindo conjugados), pesquisa operacional, economia, engenharia industrial e administração associada a sistemas mecânicos, aeronáuticos e nucleares.
O aluno tem dois anos de disciplinas básicas e mais três com disciplinas relacionadas a fundamentos de engenharia aeronáutica, técnicas computacionais de projeto mecânico, projeto de sistemas mecatrônicos, administração em engenharia, noções de direito e sistemas de aeronaves.
O profissional está habilitado a trabalhar em qualquer tipo de indústria, empresas de consultoria e centros de pesquisa técnico-científicos.
site oficial: | https://www.vestibular.ita.br/ |
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telefone: | (12) 3947-5813 ou 3947-5932 |
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